A fabricante de equipamentos de ginástica Mude, que já conta com 120 estações na orla carioca e na Lagoa Rodrigo de Freitas, está investindo R$ 7,2 milhões para chegar ao fim do ano com 300 “mobiliários urbanos desportivos” pela cidade, atingindo agora Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes.
Cada estação, de uso gratuito, se paga pela publicidade que exibe, explica Marcus Moraes, sócio fundador da empresa. E a expectativa do empresário é que as 180 novas estações gerem um aumento de 25 a 30% no faturamento da Mude.
Moraes, que começou fornecendo apenas equipamentos de ginástica para academias, percebeu o potencial da mídia OOH há cerca de 10 anos, conseguindo a autorização de algumas prefeituras, como a do Rio, para suas instalações, que inclusive são patenteadas. Hoje, ele está presente em oito capitais, com 550 aparelhos.
Este ano, também, a Mude vai começar a migrar parte dos seus painéis, que atualmente veiculam apenas mídia estática, para o sistema digital. O objetivo é exibir não só comerciais de anunciantes como vídeos de treinamento esportivo, integrando com a plataforma Mude dos aplicativos para smartphone, onde os usuários podem baixar aulas sobre como se exercitar nos aparelhos. E os pacotes de publicidade vendidos pela Mude acabam sendo comercializados para exibição tanto nos painéis ao ar livre como bonificados para aparecer no app do celular.
Até para apoiar o crescimento na área comercial, em maio último a Mude contratou Marcos Vieira (ex-Grow), de São Paulo, como diretor de Patrocínios. Ele é que está fazendo os contatos com agências e anunciantes.
Marcus Morais acredita que o mercado só tem a crescer. “Em um período em que as pessoas estão com receio de ambientes fechados coletivos e com um alto nível de desemprego na economia brasileira, as aulas ao ar livre gratuitas serão uma tendência. E os anunciantes que perceberem a oportunidade vão sair na frente”, ele garante.
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